É triste, mas é verdade! A gente assenta na cama, fica o dia todo de pijamas, ouvindo música alta e com os cabelos juntos num coque horrendo. O coração parece ficar congelado. Ele bate fraco, triste, mas bate. A gente se sente sozinha, grita, chora e implora. Deita. Mexe e remexe, de um lado para o outro, se cobre. Permanece estática por alguns instantes mas não aguenta. Se levanta, chora mais, xinga, faz mil planos mas no fim das contas não faz nada. Dor de amor é triste, é chato, é intenso, mas é necessária!
Quando se está de fora é fácil falar que o tempo cura, que tem que sair dessa, que quem perdeu foi o outro... As histórias de amor são simples demais quando se tem a auto-estima maior que o mundo ou quando são vistas em grande telões ou em pequenas telas diariamente. Na TV fica tudo mais claro e indolor! Mas a verdade é que pra ser real, o amor tem que fazer sofrer, chorar, tem que doer.. Aí sim vem o tempo e com ele vem a clama, a sabedoria, a clareza e a superação. Se for amor de verdade ele permanece e dá um jeitinho de fazer tudo ficar bem. Senão, ele vai embora como uma gripe brava que só te fez ficar feia nas fotos mas passou. Nesse caso ele não era amor, só paixão. Tão intensa e avassaladora que nos faz cegar e tenta se passar pelo mestre dos sentimentos. Porque amor de verdade cura e resolve tudo, mesmo trazendo consigo um montão de problemas. Problemas esses que, perto desse 'amorzão' insano que a gente sente, ficam pequenininhos a ponto de serem assoprados como pó!
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