terça-feira, 21 de agosto de 2012

Chocolate é sempre chocolate!

Outro dia, num papo casual, me perguntaram qual é o tipo de homem que prefiro e eu parei pra pensar... Acho que não tenho tipo certo. É igual chocolate: uns eu gosto mais e outros eu gosto menos (e às vezes muda!), mas eu sempre gosto.

Quando criança eu sonhava com alguém loiro de olhos azuis e dentes brancos, que viesse num cavalo e tivesse uma linda e sedutora voz. Quase nessa mesma época, me apaixonei por um cara moreno, de cabelos castanhos e olhos verdes que era da minha sala e, na minha experiência de 8 anos de idade, julguei que aquele era o meu tipo preferido de homens. Mas não era! Depois me interessei por um pseudo-roqueiro que usava munhequeiras, cinto de rebite e camisetas do CPM22.

Já gostei do gordinho engraçado, do baixinho invocado e do magricelo desengonçado. De carecas, de pagodeiros, de skatistas, de emos, nerds, negros e asiáticos. Já me apaixonei por atleticanos, por cruzeirenses, por vascaínos, torcedores do barça, por palmeirenses e até por carinhas que não gostam de futebol! Já gostei de cara bonito, cara feio, de bombados, de mal-humorados, de "palhaços" e de caras que gostam de outros caras. Já me apaixonei por carinhas mais novos, por maloqueiros, tios mais velhos, religiosos por carinhas que usam bermudas florais ou crocs.

Nessa brincadeira de gostar, hoje quem me encanta gosta de forró, tem cara de surfista e nem de longe lembra o cara do cavalo.

Acho que definir preferência é limitar escolhas, não só se tratando de homem, mas se tratando de tudo! Afinal, homem é sempre homem e chocolate é sempre chocolate!




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